Muitos empreendedores começam seus negócios por paixão técnica: amam cozinhar, programar ou vender. Mas, de repente, se veem soterrados por planilhas, gestão de pessoas e burocracia. Soa familiar?

No episódio 34 do podcast Fala, PJ!, conversamos com Edilson Ventureli, maestro e diretor-executivo do Instituto Baccarelli. Ele viveu na pele essa transição: teve que deixar de lado a batuta em alguns momentos para assumir a cadeira de CEO e transformar um projeto social em uma organização gigante.

Se você sente que sua empresa é uma orquestra onde cada um toca uma música diferente, este episódio é para você. Quer ter uma ideia do que rolou? Confira três lições práticas que extraímos dessa conversa:

1. O dono é o único que vê o mapa completo

Um dos maiores desafios das PMEs é a falha na comunicação entre áreas. O vendedor promete algo que a produção não consegue entregar, ou o financeiro corta um custo que trava a operação.

Edilson traz uma analogia perfeita da orquestra para o mundo dos negócios. Muitas vezes, um funcionário acha que sua tarefa é o fim do processo (um ponto final), quando na verdade ele precisa passar a bola para o colega (uma vírgula).

A lição: Seu time sabe tocar o instrumento deles, mas só você tem a partitura completa. É seu papel garantir que o “passar de bastão” entre as tarefas flua sem ruídos.

2. Crescer rápido demais pode ser uma armadilha

Antes de liderar o Instituto, Edilson teve uma distribuidora de bebidas que faliu. O motivo? O desejo de acelerar sem estar pronto.

A lição: A ambição é vital, mas o crescimento precisa de alicerce. Muitas vezes, o sucesso da sua empresa depende mais de não dar um passo maior que a perna do que de acelerar a todo custo.

3. Ame o produto, mas abrace a gestão

Edilson é músico de alma. Ele ama reger. Mas ele entendeu que, para o Instituto Baccarelli sobreviver e impactar 1.600 crianças, ele precisava sentar na cadeira de diretor e lidar com a parte “chata”: bancos, pagamentos e leis.

A lição: Empreender exige maturidade para fazer o que precisa ser feito, não só o que a gente gosta de fazer. A estrutura (o jurídico, o financeiro, os processos) é o que garante que a arte (seu produto ou serviço) possa existir.

E então? Quer entender como aplicar a mentalidade de maestro no seu negócio?
Dê o play no episódio completo: é uma aula sobre como unir paixão e processos para criar um empreendimento que dura.